sexta-feira, 18 de abril de 2008

Vanguarda uruguaia

Impressões são sempre pessoais e, portanto, nem sempre baseadas num conhecimento real. Sempre pensei no Uruguai como um país conservador, de tradições machistas traduzidas na figura do gaúcho. Do Uruguai conheço Colonia, cidade que é ligada a Buenos Aires, Argentina, por barco de alta velocidade. Também estive em Rivera cidade gêmea de Santana do Livramento no Rio Grande do Sul, que são divididas unicamente por uma avenida, sem controle de passaportes ou de tráfego de automóveis. A vida de Rivera é ligada ao Brasil porque é uma zona de compra livre de impostos para os portadores de passaportes não-uruguaios, português é língua corrente. Era muito interessante ver que os telefones localizados de um lado da avenida faziam ligações internacionais para o outro lado. Eu entrei numa lanchonete em Rivera e pedi um guaraná. A mulher do balcão me respondeu irritada em alto e bom português: isto aqui não é o Brasil, não vendemos guaraná.

Esse pequeno país acabou de oficializar a primeira união civil de um casal homossexual depois de ter sido o primeiro país latino-americano a legalizar as uniões civis há 3 meses atrás.

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