segunda-feira, 7 de abril de 2008

Indo à academia 2

Finalmente estava de volta a uma academia. Passei a executar os exercícios que o professor da academia em Sampa havia prescrito para mim já que o instrutor daqui estava de férias no Brasil. Aliás consegui ter uma conversa com ele: eu conseguia entender algo do que ele me falava mas só conseguia conseguir responder com a cabeça ou sorrindo porque palavras em francês, porra nenhuma ou rien.

Falando basicamente bonjour, bonsoir, merci e au revoir, resolvi procurar sozinho os aparelhos que me permitiriam fazer os exercícios prescritos já que esse vocabulário não me ajudaria muito no papo com os outros freqüentadores. Alguns aparelhos estavam diante do meu nariz, em outros casos levei algumas semanas até eu perceber que serviam para o que eu queria. Eu não sou exatamente o tipo popular que sai cumprimentando todo mundo e acredito que para o povo da academia eu devo ser o mudinho que responde apenas esboçando sorriso ou fazendo algum gesto. Só não faço mais mímica para não aumentar o papelão de não falar francês. Talvez um dia leve uma porrada de algum dos armários que malham por lá por responder com sorriso a uma pergunta que deveria ser contestada com um sinto muito, meus pêsames, não fui eu, não vi ou algo por aí.

Em Sampa era comum pedir para revezar com alguém que estivesse usando o mesmo aparelho que precisaria usar. Nessa academia a coisa é diferente, o povo ama fazer infinitas repetições no mesmo aparelho. Penso que alguns caras querem adquirir em um único dia os músculos que Rambo levou anos para obter. E como pedir para revezar com alguém usando apenas bonjour ou bonsoir? como não dá, o melhor é buscar aparelho alternativo.

Roupas e comportamentos ficam para outro texto.

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