quinta-feira, 29 de maio de 2008

Esteriótipo

Trabalhei em cartão de crédito e sempre que aparecia um erro em alguma conta de cliente costumávamos dizer: 1 é "alguns", dois são muitos e três são todos. Em miúdos, 2 clientes com o mesmo problema geravam um estresse enorme porque os "terrorristas" de plantão criavam pânico dizendo que todos os clientes tinham problemas, poucas vezes alguém fazia essas afirmações baseado na realidade. Poucos exemplos eram suficientes para a generalização.

Temos idéias pré-concebidas em relação a nacionalidades, religiões e a orientações sexuais. Quantos por aqui têm idéias idiotas em relação a argentinos sem nunca ter cruzado com um na vida. Outros falam mal do modo de vida americano sem nunca ter pisado por lá. E normalmente baseamos nossas opiniões no que lemos sem nunca termos vivenciado. Gente boa e gente má existem em todo canto do mundo, independentemente do sexo, da religião, da cor, da idade, etc. Sempre ouvi dizer que os franceses evitam falar inglês mesmo sabendo. Minha experiência me mostrou que muitos franceses não falam inglês porque não sabem, não porque não gostem.

Generalizar é sempre mais fácil, evita o esforço de aprendizado.

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